A menina de pano e palavras descobriu-se cheia de estrofes, travessuras e travessões !

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Deixa eu te levar ?


não há razão e nem motivo pra explicar que eu te completo e que você vai me bastar, tô bem certo de que você vai gostar, você vai gostar :}



Ana Carolina - Tolerância

De malas prontas...


Prontinho.
Malas feitas.
Pode passar aqui em casa, tô te esperando.
Com a passagem - só de ida - pra nossa ilha encantada !


Priscila Rodrigues


- Pro homem menino que me encanta com seu jeito de ser . Que me consquista nos pequenos detalhes. Que quando olha a lua pensa em mim e compartilha comigo sua estrela cadente . E além de tudo : me faz um bem danado!



And in his eyes, rays of sun!





sexta-feira, 15 de abril de 2011

Pro homem com coração de menino ...


Certeza que ele tem com os anjos alguma licença pra ser o mais bonito. Ou então está trangredindo mesmo a lei que todos somos iguais. Não, ele não é igual. E não é porque os olhos dele iluminam três quadras de escuridão. Mas porque teus cílios são tão sinceros quanto as palavras. Eu queria ser como ele, e ter certeza das coisas que falo e não falar tão alto. Com todo aquele jeito paciente enquanto eu detono bombas ao redor. Ele inventou que sou misteriosa, e que tenho coisas que são tão minhas a ponto de a novidade ser tão grande que assusta. Mais é ele quem me assusta. Com braços tão grandes e um lindo sorriso,dizendo coisas que nao quer machucar. E não machuca. Talvez ele tenha algum pacto com minha mãe ( que só me aguenta porque ela trabalha o dia inteiro). Ou quem sabe alguém apostou duas outras vidas se ele conseguir me fazer colocar os pés no chão. Certamente ganharia o dobro, pois aquele jeito de me olhar é a única coisa que me breca. É a única coisa que ainda não me entende, não me julga e não desiste de mim.

Cocoon


Jack Johnson


Based on your smile I'm betting all of this Might be over soon But you're bound to win 'Cause if I'm betting against you I think I'd rather lose

This is all that I have
So please, take what's left of this heart
And use, please use only what you really need
You know I only have so little, so please
Mend your broken heart and leave

I know it's not your style
I can tell by the way that you move
It's real real soon
But I'm on your side
And I don't wanna be your regret
I'd rather be your cocoon

But this is all that you have
So please, let me take what's left of your heart and I will use
I swear I'll use only what I need
I know you only have so little, so please
Let me mend my broken heart

And you say this is all you have
And it's all I need
Well blah blah blah
Because it fell apart
I guess it's all you knew
And all I had
But now we have only confused hearts and

I guess all we had is really all we need
So please let's take these broken hearts
And use, let's use only what we really need
You know we only have so little, so please
Take these broken hearts and leave

quinta-feira, 14 de abril de 2011


Eu sei que fico em você. Eu sei que marco você. Marco fundo.
Eu sei que, daqui a um tempo, quando você estiver rodando na roda, vai se lembrar que, uma noite, sentou ao lado de uma mina louca que te disse coisas, que te falou no sexo, na solidão, na morte.


Caio F. Abreu

Preciso muito que alguma coisa muito muito boa aconteça na minha vida... alguma coisa, alguma pessoa. Acho que tenho medo de não conseguir deixar que o passado seja passado, de aceitar verdades pela metade, de viver de ilusão ! Eu preciso muito muito deixar acontecer o momento da renovação, trocar de pele, mudar de cor. Tenho sentido necessidades do novo, não importa o quê, mais que seja novo, nem que sejam os problemas. Preciso deixar a casa vazia para receber a nova mobília ! Fazer a faxina da mente, da alma, do corpo e do coração ! Demolir as ruínas e construir qualquer coisa nova, quem sabe um castelo.

Caio F. Abreu

Querer não querer, querendo !


E aí eu vejo coisas com nomes tão próximos ao seu... Que muda só o sobrenome, talvez o jeito da foto ou da expressão. E então eu vejo que teu sorriso continua igual nas mudanças, na simplicidade e no efeito. Balançar os olhos dela. No efeito de fazê-la sorrir ou de sentir raiva de não conseguir odiar nem sequer um pouco essa sua mania de sumiço que reaparece quando menos espera, quando a decisão é não mais te ver, não mais falar com você, tão pouco ainda te escrever... Vejo que ela odeia quando se sente enciumada em vez de sentir-se enfurecida com tua ausência tão silenciosa que chega a gritar.
Que de tudo que ela aprendeu, deletar memórias e reações é o que não consta... E aí, ela sorri quando te vê, suspira em reprovação e lembra que não adianta tentar detestar, que quanto mais tentar, ainda mais vai se lembrar. Lembrar da música que ela aprendeu a ouvir, da pergunta que você aprendeu a fazer e das manias que resolveram aceitar. Mas que não é pra sempre. Até porque, o pra sempre mais longo durou até o fim da tarde. Da tarde de um sábado tedioso. Cheio de você e vazio de vocês. Cheio das risadas e vazio de graça. Cheio. Cheio de falta, cheio de sobra, cheio de dispensável para o tempo todo e de indispensável para um tão único momento. Vazio do mais simples. Vazio de uma simples tarde de sábado. Vazio de um cinema, de uma pipoca ou um chocolate quente acompanhando uma boa música para um dia frio.
Que tudo que ela viveu, e olha, foi tão pouco, talvez esta seja a primeira vez, que tanto desejou não ver alguém, não ouvir a voz, tão pouco estar assim, tão perto. Mas dessa vez ela quis e não quis estar perto de você, ouvir sua voz pelos corredores, ou te encontrar quase diariamente. Desta vez, quis não querendo, e até não podendo, diga-se de passagem, receber seus textos curtos, suas frases de tão ampla interpretação e seus sorrisos que... ah, nem precisa comentar. Não quis, já querendo, sua expressão sem graça, de tédio ou até de observação.
Logo você, que é assim, só um cara. Só porque tem gostos musicais que a agradam, só porque tem uma linha de raciocínio que a conquista e só porque atingiram de maneira tão parecida o psicológico de ambos e são tão mutáveis, surpreendentes e parecidos... Assim, só por isso, ela pensa em querer não te querer mais. Por querer demais e (poder?) de menos... Por se aproximar muito e precisar, ou não, afastar-se mais. Só por saber que ainda que tão parecido com o dia anterior, hoje já não seria igual. Algo teria mudado. Uma expressão, um encanto ou desencanto, interesse ou desinteresse, evolução ou regressão... Mas algo tornaria diferente.
E aí eu vejo coisas com nomes tão próximos ao seu... Que muda só o sobrenome, talvez o jeito da foto ou da expressão. E então eu vejo que o que muda é não ser você.


As cartas que eu não mando.